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MPPI participa de reunião para tratar dos conflitos agrários na região de Santa Filomena

A representante do MPPI reafirmou o compromisso da instituição na proteção dos direitos fundamentais das Comunidades Tradicionais no Estado do Piauí

Redacao
Por: Redacao Fonte: mppi
14/02/2025 às 15h38
MPPI participa de reunião para tratar dos conflitos agrários na região de Santa Filomena

O Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da Promotoria de Justiça de Conflitos Fundiários, representada pela promotora de Justiça Juliana Nolêto, participou de reunião realizada na manhã da última segunda-feira, 10 de fevereiro, na Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASC), para tratar sobre os conflitos agrários e fundiários que atingem a região de Santa Filomena, em especial, as comunidades tradicionais que possuem seus territórios na região.

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Participaram da reunião, coordenada pela secretária estadual da pasta, Maria Regina Sousa, representantes do INTERPI (Instituto de Terras do Piauí), da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública (SSP/PI), da Defensoria Pública do Piauí (DPE-PI), da Comissão Pastoral da Terra (CPT-Gurguéia), da Rede Social de Direitos Humanos e das comunidades tradicionais, que sofrem com os conflitos na região.

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Durante a reunião, foram apresentadas as dificuldades enfrentadas pelas comunidades, que sofrem constantes ameaças de fazendeiros e especuladores de imóveis, inclusive mediante conflito armado, invasões com destruição de casas, plantações e com o abate de animais, além de ações indiretas visando ocasionar a expulsão do povo tradicional do seu território, a exemplo do envenenamento da água utilizada para sobrevivência.

Ademais, também fora pontuado que há ações judiciais em andamento visando o bloqueio e cancelamento de matrículas em áreas sobrepostas aos territórios das comunidades tradicionais, bem como foram discutidas alternativas judiciais, em complemento, para o fim de salvaguardar esses territórios, como o ajuizamento de ação de usucapião coletivo e ação discriminatória dos territórios ocupados, para devidamente delimitá-los.

A promotora de Justiça Juliana Nolêto pontuou que apesar dos avanços na proteção das comunidades tradicionais efetuados pelo Estado, como o crescente aumento de titulações dos territórios pelo INTERPI, permanecem constantes os relatos de ameaça e invasões sofridos. Em que pese possuírem um título conferido pelo Estado que deveria conferir segurança jurídica ao território, não há o respeito na prática, mantendo-se em continuidade as violações de direitos humanos dos grupos vulneráveis. Por fim, avalia a necessidade da criação de um fluxo entre os órgãos envolvidos, visando sanar falhas na comunicação e uniformizar a atuação.

A representante do MPPI reafirmou o compromisso da instituição na proteção dos direitos fundamentais das Comunidades Tradicionais no Estado do Piauí, buscando o diálogo interinstitucional e articulando ações estratégicas para o fortalecimento da segurança jurídica das comunidades, assegurando o respeito à dignidade e à cidadania desses povos.

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